terça-feira, 15 de março de 2022


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terça-feira, 10 de março de 2015

Antidepressivos sem terapia não têm efeito, aponta pesquisa

Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal, mas essa mudança só trará benefícios se acompanhada de uma mudança do paciente – mudança esta obtida através da psicoterapia.

Essa mudança no “hardware” do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no “software” – o comportamento do paciente – algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a psicoterapia ou terapias de reabilitação; O alerta está sendo feito pelo neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia).



Plasticidade cerebral

Milhões de pessoas em todo o mundo tomam antidepressivos seguindo receitas de seus médicos, e as empresas farmacêuticas têm faturado bilhões de dólares vendendo essas drogas.

Pesquisas em modelos animais demonstram que os antidepressivos não são uma cura por si só; Em vez disso, o seu papel é o de restaurar a plasticidade no cérebro adulto.

Os antidepressivos reabrem uma janela da plasticidade cerebral, que permite a formação e a adaptação de conexões cerebrais através de atividades específicas e observações do próprio paciente, de forma semelhante a uma criança cujo cérebro se desenvolve em resposta a estímulos ambientais. Quando a plasticidade cerebral é reaberta, problemas causados por “falsas conexões” no cérebro podem ser tratadas – por exemplo, fobias, ansiedade, depressão etc.

A equipe do Dr. Castrén mostrou que os antidepressivos sozinhos não surtem efeitos para esses problemas. Quando antidepressivos e psicoterapia são combinados, por outro lado, obtém-se resultados de longa duração.

“Simplesmente tomar antidepressivos não é o bastante. Nós precisamos também mostrar ao cérebro quais são as conexões desejadas,” disse o pesquisador. A necessidade de terapia e tratamento medicamentoso também pode explicar porque os antidepressivos às vezes não têm efeito. Se o ambiente e a situação do paciente permanecerem inalterados, a droga não tem capacidade para induzir mudanças no cérebro, e o paciente não se sente melhor.

sábado, 3 de maio de 2014

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O fim de um relacionamento pode doer fisicamente


Quando um relacionamento acaba, sentimos como se ficasse um buraco no nosso peito. Assim que acontece, então, falta o ar e dá aquela tontura estranha, que parece que você acabou de entrar em órbita. Os dias passam, as sensações mudam, mas a dor continua.
E essa dor é, sim, física. Não é apenas modo de dizer. E, de acordo com a equipe de cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, essa dor é sentida como a de uma queimadura na pele.
Para escrever o livro "Emotional First Aid" (Primeiros Socorros Emocionais), o especialista em terapia de casais e doutor em psicologia Guy Winch fez testes usando o aparelho de ressoância magnética, que mostrou que a exclusão social ativa as áreas do cérebro ligadas à dor – o córtex somatossensorial secundário e a ínsula dorsal posterior.
Portanto, não é apenas o fim de um relacionamento amoroso que pode doer na pele. Brigas com amigos muito queridos e familiares, ser deixado de lado por quem você gosta e, claro, paixões não resolvidas. Tudo é sentido pelo nosso corpo como um estímulo físico.
É impossível evitar esse tipo de situação e é impossível, também, não sofrer quando isso acontece, mas o que você pode fazer é encarar o sofrimento como parte da vida, algo natural e que todo mundo sente.
Entender que, algumas vezes, o que parece bom não o é pode ajudar a mandar a dor embora mais rápido. Mas repeite essa sensação de luto. Chore, sinta as dores físicas e não deixe nenhum sentimento não resolvido. Entenda, de verdade, o que você sente. Só assim você estará pronta para outra.
E se você sentir que não vai aguentar passar por isso sozinha(o), procure ajuda profissional.

Fonte: http://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/o-fim-um-relacionamento-pode-doer-fisicamente-091840849.html

sábado, 20 de abril de 2013

Timebox - aumentando sua produtividade


Eu e o Toni Durden definimos que precisamos publicar artigos diariamente aqui no mude.nu e que cada um de nós ficaria responsável por escrever novos posts em dias alternados, pelo menos enquanto não tivermos outros colaboradores nos ajudando a produzir um bom conteúdo para o projeto.
O Toni escreve incrivelmente rápido e é capaz de produzir artigos de alta qualidade em um tempo que considero bastante curto.
Eu preciso de um pouco mais de tempo para pensar os meus posts e escrevê-los, mas ultimamente tenho praticado um “exercício” interessante com o objetivo de maximizar a minha produtividade e passar a produzir conteúdo para o mude.nu de maneira mais eficiente.
O exercício – na verdade uma técnica de produtividade já bastante difundida – é muito simples e apesar de já utilizá-lo em outros tipos de atividades do meu cotidiano só agora estou usando-o para me ajudar nas tarefas referentes ao blog: trata-se do conceito de timebox.
O mais adequado conceito de timebox que já encontrei em minhas pesquisas impressiona pela simplicidade e eficiência com que explica o termo:
“The inflexible period of time allotted for a specific task.”
O prazo inflexível de tempo alocado para uma tarefa específica, isso é timebox. Observe o destaque dado ao termo inflexível.
timebox 300x288 Timebox, o conceito que irá turbinar a sua produtividade
Seja inflexível com o tempo, ele é inflexível com você.
Os últimos dois dias de trabalho foram dias duros e super ocupados, de forma que não tive o tempo necessário para produzir o artigo que pretendia publicar hoje. Geralmente produzo os meus artigos em um ou mais dos seguintes horários:
  1. Logo pela manhã bem cedo, antes de começar a me organizar para ir trabalhar;
  2. Durante o meu horário de almoço;
  3. No horário da noite, após o jantar e antes de querer pegar no sono.
Diante da impossibilidade de produzir para o mude.nu nesses horário durante os dois últimos dias eu tive a ideia de compartilhar esse conceito que está me “salvando” exatamente neste momento. Enquanto me dirigia para casa após o trabalho resolvi escrever um artigo sobre timebox usando um timebox de 30 minutos.
A verdade é que a Lei de Parkinson pode ser considerada uma verdade quase absoluta:
“O trabalho se expande para preencher o tempo disponível para ser concluído.”
Definir prazos inflexíveis de tempos para a execução das suas tarefas te dará uma incrível vantagem: você não terá escolha e precisará executar apenas o que for absolutamente essencial para cumprir determinada atividade.
Não há muito mais o que eu possa dizer sobre esse assunto. Eu apenas acredito que esse é o “truque mágico” de algumas das pessoas mais produtivas que conhecemos. Ainda que elas não utilizem um cronômetro para gerenciar o tempo alocado para as suas tarefas eu acredito verdadeiramente que elas o fazem de maneira intuitiva.
Há muitos bons motivos para criar o hábito positivo de realizar as suas tarefas dentro de timeboxes previamente definidos por você e eu realmente acredito que você deve experimentar algo assim, ainda que apenas para algumas poucas tarefas.
Os meus 30 minutos chegaram ao fim e aqui encerro essa atividade para o bem da minha produtividade e da minha qualidade de vida!

domingo, 14 de abril de 2013

Inventário de Empatia (I.E.): desenvolvimento e validação de uma medida brasileira

RESUMO

O estudo desenvolveu e analisou as características psicométricas de um Inventário de Empatia (IE). A partir da identificação de 16 situações de interação social, fornecidas pela literatura, foi construída uma escala inicial com 74 itens, baseados nos componentes cognitivos, afetivos e comportamentais da empatia, com afirmativas do tipo Likert, e aplicada em 715 universitários de ambos os sexos, das áreas: humana, biomédica, ciências sociais e exatas. As análises fatoriais dos componentes principais, com rotação oblíqua, identificaram quatro fatores representativos da estrutura interna do instrumento: Tomada de Perspectiva, Flexibilidade Interpessoal, Altruísmo e Sensibilidade Afetiva. Tais fatores apresentaram índices de consistência interna que variaram de 0,72 a 0,85, calculados através do coeficiente Alfa de Cronbach. Com base nas características psicométricas do IE, recomenda-se o seu uso tanto em pesquisa quanto em clínica.
Palavras-chave: Empatia, Avaliação psicológica, Inventários de auto-relato, teste psicológico.

Autores: Eliane Mary de Oliveira Falcone, Maria Cristina Ferreira,  Renato Curty Monteiro da Luz, Conceição Santos Fernandes, Camila de Assis Faria, Juliana Furtado D'Augustin, Aline Sardinha, Vanessa Dordron de Pinho

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sábado, 1 de dezembro de 2012